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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Análise heráldica: Rei da Dinamarca altera seu brasão de armas / Heraldic analysis: King of Denmark changes his coat of arms


Sua Majestade o Rei Frederick X da Dinamarca anunciou, no dia 20 de dezembro de 2024 a adoção de seu novo brasão d'Armas, uma vez que até essa data, havia utilizado o brasão de sua mãe, a Rainha Margareth II, que abdicou do Trono danês há pouco mais de um ano. 

A mudança causou pouco, para não dizer nenhum impacto no mundo dos heraldistas (se bem que tenho certeza que, após essa publicação o tema será alvo de muitas outras "análises" daqueles pseudo-entendidos, que afirmam que jamais leem meus textos, que são "originais" nos seus temas, porém bem sabemos que não saberiam nada, nem de nobreza, nem de genealogia, muito menos de heráldica, se não copiarem o que escrevo). Todavia essa mudança é da maior importância, pois, se quando o Rei Charles III do Reino Unido levantou grande alarde apenas por utilizar um novo formato de coroa em seu brasão, muito mais comentários deveriam surgir com essa mudança do Rei da Dinamarca.

O Rei Frederick X, ao adotar um novo brasão de armas para si, com um desenho realmente muito diferente daquele adotado pela sua mãe em 5 de julho de 1972, recorda a todas aquelas pessoas que entendem pouco de heráldica alguns pontos fundamentais dessa Ciência Heroica, que são:

  1: Não existe "brasão de sobrenome": um brasão é sempre pessoal e, mesmo nos altos postos como o de um Chefe de Estado Hereditário, ao se herdar a Coroa o novo Rei determina qual brasão irá utilizar. No caso das demais pessoas, que não sendo Reis ou Chefes de Casas Soberanas ex-Reinantes, que portanto não são Fons Honorum, ou seja, que não podem simplesmente "adotarem" um novo brasão como um Fons Honorum faz, devem buscar a concessão do seu brasão d'Armas na autoridade heráldica competente. 

2: Que mesmo dentro de uma Família ou Linhagem Armigerante (linhagem que possui antepassado direto e legítimo que tenha recebido uma Concessão de Cota de Armas), e cujas Armas poderiam ser renovadas em sua descendência legítima e masculina, o brasão não é imutável, muito pelo contrário: deve sempre se buscar representar na realidade heráldica (ou seja, do brasão) a realidade social daquele novo armigerante (pessoa portadora do brasão).


Neste último ponto os Chefes da Casa Imperial do Brasil sempre agem corretamente, alterando seu brasão d'Armas, tradicionalmente agregando o mesmo número de estrelas em orla, que correspondam ao número das unidades federativas do Brasil; mesmo que utilizem por esta mesma forma um brasão d'Armas diferente daquele utilizado por D. Pedro II, último Imperador do Brasil.



O Rei Frederick X da Dinamarca, com seu novo brasão d'Armas, pretende lembrar ao mundo as suas possessões como Rei da Dinamarca: No primeiro quartel d'ouro com nove nenúfares (folhas-do-mar, geralmente representadas em formato de corações) de goles, com três leões de blau (azul) passantes, linguados de goles (vermelho) e coroados do campo, para a Dinamarca. No segundo quartel, de blau (azul) um carneiro de prata com chifres d'ouro para as Ilhas Faroé. No terceiro quartel de blau (azul) um urso polar de prata, rompante, para a Groenlândia. No quarto quartel, de ouro, dois leões passantes de blau, linguados de goles (vermelho) para o Schleswig. O escudo é esquartelado por uma cruz patente de prata filetada de goles (vermelho), para o Dannebrog, que é a bandeira do Reino da Dinamarca, e um escudete com o brasão da Casa de Oldenburgo. 

Note-se que o Rei abriu mão do campo de blau com as três coroas d'ouro, que representam a União de Kalmar (união histórica entre os Reinos da Dinamarca, Suécia e Noruega), e hoje representam o Reino da Suécia, para manter apenas representações de territórios onde é realmente o Soberano, e com isso, também lembrar ao mundo que faz parte do Reino da Dinamarca, além da própria Dinamarca e o Scleswig, as Ilhas Faroé e a Groenlândia. 


O exemplo do Rei dinamarquês deveria servir de exemplo para muitos heraldistas, e mesmo muitos armigerantes: a heráldica deve ser sóbria, elegante. Nessa ciência, quanto menos elementos tiver um brasão, mais forte ele se torna, uma vez que, para manter uma identificação com menos elementos, que portanto é mais fácil de ser copiado, mais importante o armigerante demonstra ser.


Por:

Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Andrea Gian Giacomo Gonzaga Trivulzio Galli,

18º Príncipe de Mesolcina, 21º Duque de Alvito, 25º Marquês de Melzo.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Título de Príncipe de Trivulzio-Galli/ Title of Prince of Trivulzio-Galli/ Titolo di Principe di Trivulzio-Galli



O Título de Príncipe de Trivulzio-Galli foi criado em 1678, quando S.A.S. o Príncipe D. Gaetano Galli d’Alvito sucedeu ao primo S.A.S. o Príncipe D.  Antonio VI Maria Carlo Teodoro Gonzaga Trivulzio (Teodoro XI) (†1678), Lugar-Tenente de Cristo como 3º Príncipe Soberano de Mesolcina e 3º Duque de Mesolcina e Príncipe do Sacro Romano Impero, 8º Príncipe de Pontemuro, 9º Príncipe de Mesolcina, 9º Príncipe de Trivulzio e Par da França , Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, Duque de Bojano, Duque de Melfi, Marquês de Vigevano, Conde de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Grande di Spagna di Prima Classe e Par da França , Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XXIII Chefe da Família etc. Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro, que de seu casamento com a Princesa Josefa Maria Teresa Velez de Guevara von Taxis, não teve descendência.

S.A.S. o Príncipe D. Gaetano assumiu o nome de Antonio e os sobrenomes de Gonzaga Trivulzio, como previsto no testamento do primo, somando ao seu sobrenome Galli, passando assim a ser S.A.S. o Príncipe D. Antonio VII Gaetano Gonzaga Trivulzio-Galli, IV Príncipe e Duque de Mesolcina. Surgiu assim o desejo de criar um título que pudesse ser utilizado por todos os descendentes do casamento do Príncipe D. Tolomeo III Galli, IV Duque d’Alvito e da Princesa D. Ottavia Gonzaga Trivulzio, Princesa de Mesolcina. O título foi acordado em uma convenção que reuniu o Príncipe D. Tolomeo III Galli, IV Duque de Alvito, Chefe da Família, e seus dois filhos, o Príncipe D. Francesco II, Duque de Atina (herdeiro do Ducado de Alvito), que também, pelo testamento do falecido Príncipe e Duque de Mesolcina, havia assumido o sobrenome Gonzaga Trivulzio, o Príncipe D. Antonio Gaetano, recém-criado IV Príncipe de Mesolcina. Nessa Convenção familiar tratou-se que todos os descendentes masculinos do casamento do Duque de Alvito e da Princesa de Mesolcina poderiam portar o título de Príncipes de Trivulzio-Galli, e caso fossem também Prinz von Mesolcina, o tratamento de Alteza Sereníssima.


O Duque de Alvito (D. Tolomeo III Galli) e a Princesa de Mesolcina (D. Ottavia Gonzaga Trivulzio), cuja descendência, masculina e legítima, fora intitulada Príncipes de Trivulzio-Galli


O desejo dessa Convenção foi, ainda em 1678 confirmado pelo Rei Carlos II da Espanha, em sua qualidade e Fonz Honoreum como Rei de Nápoles. O título foi, em 1680, criado como um título Imperial como Fürst von Trivulzio-Galli, que seria um título subsidiário do Fürst und Herzog von Mesolcina, com o título de Prinz von Trivulzio-Galli a ser também levado pelos Prinz von Mesolcina, com o tratamento de Alteza Sereníssima, segundo as leis e costumes do Sacro Romano Imperio.

Desta forma, o título de Príncipe de Trivulzio-Galli foi criado duas vezes, uma pelo Rei de Nápoles, em 1678 como Principe di Trivulzio-Galli e na outra pelo Sacro Imperador Romano, em 1680, com o título de Fürst von Trivulzio-Galli, ambos em favor de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe e Duque de Mesolcina.


Lista dos Príncipes Titulares de Trivulzio-Galli:

1.      S.A.S. D. Antonio VII Gaetano Gonzaga Trivulzio Galli, Lugar-Tenente de Cristo como 1º Príncipe de Trivulzio-Galli, 8º Landgrave von Melzo, 4º Príncipe Soberano de Mesolcina e 4º Duque de Mesolcina e Príncipe do Sacro Romano Impero, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, Duque de Bojano, Duque de Melfi, Marquês de Vigevano, Conde de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Grande di Spagna di Prima Classe e Par da França, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, etc. Por Decreto (uma Lettre de Continuation) de Sua Majestade Cristianíssima o Rei Louis XIV da França[1], sucedeu ao primo como 10º Príncipe de Mesolcina e 10º Príncipe de Trivulzio e Par da França, Cavaleiro da Ordem do Espírito Santo, casado com a Condessa Lucrezia Borromeo.

2.      2º S.A.S. D. Antonio VIII Tolomeo Gonzaga Trivulzio Galli, Lugar-Tenente de Cristo como 2º Príncipe de Trivulzio-Galli, 9º Landgrave von Melzo, 5º Príncipe Soberano de Mesolcina e 5º Duque de Mesolcina e Príncipe do Sacro Romano Impero, 11º Príncipe de Mesolcina e Par da França, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, Duque de Bojano, Duque de Melfi, Marquês de Vigevano, Conde de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Grande di Spagna di Prima Classe e Par da França , Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, etc. Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro, casado com a Marquesa Maria Archinto (†1767).

3.      3º S.A.S. D. Domenico II Gonzaga Trivulzio-Galli (1721-1801), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 3º Príncipe de Trivulzio-Galli, 10º Landgrave von Melzo, 2º Príncipe de Mesolcina-Ausserberg-Safiental e do Sacro Romano Império e depois, 6º Príncipe Soberano de Mesolcina e Duque de Mesolcina e Príncipe do Sacro Romano Império, 9º Conde-Duque d’Alvito, Duque d’Atina, 13º Príncipe de Pontemuro 12º Príncipe de Mesolcina, 12º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 10º Príncipe de Amelfi e Par da França, 2º Príncipe de Trivulzio-Galli, 2º Marquês Pontifício de Viminale, 2 Marquês Pontifício de Flaminio, 2º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Grande de Espanha, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XXVIII Chefe da Família etc. casado com a Princesa Philippine Antoniette de Saxe-Meiningen[2].

4.     4º S.A.S. D. Domenico III Gonzaga Trivulzio-Galli, Príncipe de Mesocco (1743-1802), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 4º Príncipe de Trivulzio-Galli, 11º Landgrave von Melzo, 7º Príncipe Soberano de Mesolcina e Príncipe do Sacro Romano Império, 7º Duque de Mesolcina e Príncipe do Sacro Romano Império, 10º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 14º Príncipe de Pontemuro, 13º Príncipe de Mesolcina, 13º Príncipe de Trivulzio e Par da França , Príncipe de Amelfi e Par da França, 3º Príncipe de Trivulzio-Galli, 3º Marquês Pontifício de Viminale, 3º Marquês Pontifício de Flaminio, 3º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, di Melfi e di Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Grande de Espanha de Primeira Classe, Fidei Custos, XXIX Chefe da Família etc. casado com a Marquesa Maria Gabriela Alessandra Scarampi. 

5.      5º S.A.S. D. Andrea I Gonzaga Trivulzio-Galli (1745-1824), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 5º Príncipe de Trivulzio-Galli, 12º Landgrave von Melzo, 8º Príncipe Soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 8º Duque de Mesolcina, 11º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 15º Príncipe de Pontemuro, 14º Príncipe de Mesolcina, 14º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 11º Príncipe de Amelfi e Par da França, 4º Príncipe de Trivulzio-Galli, 4º Marquês Pontifício de Viminale, 4º Marquês Pontifício de Flaminio, 4º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde de Trè Pievi, Conde  Imperial di Hinterrhein, Duque de Venosa, di Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Grande de Espanha de Primeira Classe, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XXX Chefe da Família etc., casado com a Princesa D. Camilla Colonna

6.      6º S.A.S. D. Ercole II Gonzaga Trivulzio-Galli (1766-1826), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 6º Príncipe de Trivulzio-Galli, 13º Landgrave von Melzo, 9º Príncipe Soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 9º Duque de Mesolcina, 12º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 16º Príncipe de Pontemuro, 15º Príncipe de Mesolcina e 15º Príncipe de Trivulzio e Par da França, Príncipe de Amelfi e Par da França, 5º Príncipe de Trivulzio-Galli, 5º Marquês Pontifício de Viminale, 5º Marquês Pontifício de Flaminio, 5º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde de Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Grande de Espanha de Primeira Classe, Fidei Custos, XXXI Chefe da Família etc., casado com S.A.S. Donna Constanza Olga Gonzaga Trivulzio-Galli, Princesa de Mesolcina e de Trivulzio-Galli, Duquesa de Galli-Alvito (1789-1825) filha de S.A.S.  Don Francesco Augusto Gonzaga Trivulzio-Galli, Príncipe de Mesolcina e de Trivulzio-Galli, Duque de Galli-Alvito (1770-1847), Marquês del Dongo e de sua esposa, a Princesa Olga Tatiana Dolgorukov

7.      7º S.A.S. D. Andrea II Gonzaga Trivulzio-Galli (1768-1846), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Conde de Atina, depois, Lugar-Tenente de Cristo como 7º Príncipe de Trivulzio-Galli, 14º Landgrave von Melzo, 10º Príncipe soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 10º Duque de Mesolcina e do Sacro Império, 13º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 17º Príncipe de Pontemuro, 16º Príncipe de Mesolcina e 16º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 14º Príncipe de Amelfi e Par da França, 6º Príncipe de Trivulzio-Galli, 6º Marquês Pontifício de Viminale, 6º Marquês Pontifício de Flaminio, 6º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde  de Monteodorisio, Grande de Espanha de Primeira Classe, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XXXII Chefe da Família etc, casado em primeiras núpcias com a Princesa Donna Camilla Maria Amalia Piccolomini. Casado em segundas núpcias com a Princesa Donna Maria Cateria Giovanna de’ Medici, dos Príncipes de Ottajano, de quem teve a descendência:

8.      8º S.A.S. D. Domenico IV Gonzaga Trivulzio-Galli (1790-1850), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 8º Príncipe de Trivulzio-Galli, 15º Landgrave von Melzo, 11º Príncipe Soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 11º Duque de Mesolcina, 14º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 18º Príncipe de Pontemuro, 17º Príncipe de Mesolcina e 17º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 15º Príncipe de Amelfi e Par da França, 7º Príncipe de Trivulzio-Galli, 7º Marquês Pontifício de Viminale, 7º Marquês Pontifício de Flaminio, 7º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Grande de Espanha de Primeira Classe, Fidei Custos, XXXIII Chefe da Família etc

9.      9º S.A.S. D. Angelo I Gonzaga Trivulzio-Galli (1791-1865), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Conde de Atina, depois, Lugar-Tenente de Cristo como 9º Príncipe de Trivulzio-Galli, 16º Landgrave von Melzo, 12º Príncipe Soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 12º Duque de Mesolcina, 15º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 19º Príncipe de Pontemuro, 18º Príncipe de Mesolcina e 18º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 16º Príncipe de Amelfi e Par da França, 8º Príncipe de Trivulzio-Galli, 8º Marquês Pontifício de Flaminio, 8º Marquês Pontifício de Viminale, 8º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Grande de Espanha de Primeira Classe, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XXXIV Chefe da Família etc., casado com a Condessa Teresa Rosa Edoarda Carafa della Spina (*14-3-1803 †4-3-1846), filha do Príncipe e Conde  Don Francesco Carafa della Spina (* 25-10-1765 † 7-11-1808), 3° Duque de Traetto, 3° Duque de Montenegro e da sua esposa (casados em 7-3-1786) Donna Paola Orsini, filha de Don Filippo Bernualdo Orsini, Príncipe de Solofra e 15° Duque de Gravina e de sua esposa, Donna Maria Teresa Caracciolo dei Principi di Avellino.

10.  10º S.A.S. D. Pietro I (& IV) Gonzaga Trivulzio-Galli (1794-1896), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Marquês de Luzzara, depois, Lugar-Tenente de Cristo como 10º Príncipe de Trivulzio-Galli, 17º Landgrave von Melzo, 13º Príncipe Soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 13º Duque de Mesolcina, 16º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 20º Príncipe de Pontemuro, 19º Príncipe de Mesolcina e 19º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 17º Príncipe de Amelfi e Par da França, 9º Príncipe de Trivulzio-Galli, 9º Marquês Pontifício de Viminale, 9 Marquês Pontifício de Flaminio, 9º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial di Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Grande de Espanha de Primeira Classe, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XXXV Chefe da Família etc, casado com Donna Carolina Lubelli dei Ducchi di Sanarica

11.  11º S.A.S. D. Francesco IV (& VIII) Antonio Gonzaga Trivulzio-Galli, Duque de Settefrati (1840-1928), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 11º Príncipe de Trivulzio-Galli, 18º Landgrave von Melzo, 14º Príncipe Soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Impero, 14º Duque de Mesolcina, 17º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 21º Príncipe de Pontemuro, 20º Príncipe de Mesolcina e 20º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 18º Príncipe de Amelfi e Par da França , Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, 10º Príncipe de Trivulzio-Galli, 10º Marquês Pontifício de Viminale, 10º Marquês Pontifício de Flaminio, 10º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde de Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde  de Monteodorisio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Grande de Espanha de Primeira Classe, Conde de Trivulzio, Fidei Custos, XXXVI Chefe da Família etc., casado com Maria Theresia Gräfin von Ballestrem di Castellengo

12.  12º S.A.S. (e S.A.R.) D. Pietro II (& V) Gonzaga Trivulzio-Galli, Duque de Melfi (1891-1979) Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 12º Príncipe de Trivulzio-Galli, 19º Landgrave von Melzo, 15º Príncipe soberano de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 15º Duque de Mesolcina, 18º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 22º Príncipe de Pontemuro, 21º Príncipe de Mesolcina e 21º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 18º Príncipe de Amelfi e Par da França, 11º Príncipe de Trivulzio-Galli, 11º Marquês Pontifício de Viminale, 11º Marquês Pontifício de Flaminio, 11º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial d Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde  de Monteodorisio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Grande de Espanha de Primeira Classe, Conde de Trivulzio, Fidei Custos, Eleito Rei dos Eslovenos, Croatas e Sérvios (como Pietro I), em 1918, porém não chegou a ser coroado, pois seu novo Reino foi anexado ao Reino da Iugoslávia XXXVII Chefe da Família etc., casado com a Condessa Giovanna Argenta[3]

13.  13º S.A.S. (e S.A.R.) D. Verginio I Gonzaga Trivulzio-Galli[4], Duque d’Alvito (1916-2012), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 13º Príncipe de Trivulzio-Galli, 20º Landgrave von Melzo, 16º Príncipe Titular de Mesolcina e do Sacro Romano Impero, 16º Duque de Mesolcina, 19º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 23º Príncipe de Pontemuro, 22º Príncipe de Mesolcina e 22º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 19º Príncipe de Amelfi e Par da França, 12º Príncipe de Trivulzio-Galli, 12º Marquês Pontifício de Viminale, 12º Marquês Pontifício de Flaminio, 12º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde  de Monteodorisio, Grande de Espanha de Primeira Classe, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, Príncipe da Coroa dos Eslovenos, Croatas e Sérvios, XXXVIII Chefe da Família etc., casado com a Marquesa Adélia Berti di Gaioni († 05/04/2005)

14.  14º S.A.S. Don Angelo II Eugenio Otto Gonzaga Trivulzio-Galli[5], Duque de Bojano (23/10/1953-19/12/2023), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 14º Príncipe de Trivulzio-Galli, 21º Landgrave von Melzo, 17º Príncipe Titular de Mesolcina e do Sacro Romano Império, 17º Duque de Mesolcina, 20º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 24º Príncipe de Pontemuro, 23º Príncipe de Mesolcina e 23º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 20º Príncipe de Amelfi e Par da França, 13º Príncipe de Trivulzio-Galli, 13º Marquês Pontifício de Viminale, 13º Marquês Pontifício de Flaminio, 13º Marquês Pontifício de Porta Angelica, Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial di Hinterrhein, Duque d’Atina, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XXXIX Chefe da Família etc., casado com a Marquesa Rosa Boni del Leone Rompante, filha do Marquês D. Frederico Angelo Boni e da Condessa Oliva Rosa Orso Piaia de Cesaro. 

15.  15º S.A.S. Don Andrea III Federico Albert Gian Giacomo Teodoro Pio Valente Giuseppe Maria Paolo Gonzaga Trivulzio-Galli[6], Duque de Venosa (19/02/1990), Príncipe do Real Sangue Capetíngio, Lugar-Tenente de Cristo como 15º Príncipe de Trivulzio-Galli, 22º Landgrave von Melzo, 18º Príncipe Titular de Mesolcina e do Sacro Romano Impero, 18º Duque de Mesolcina, 21º Conde-Duque de Alvito, Duque d’Átina, 25º Príncipe de Pontemuro, 24º Príncipe de Mesolcina e 24º Príncipe de Trivulzio e Par da França, 21º Príncipe de Amelfi e Par da França, 14º Príncipe de Trivulzio-Galli, 14º Marquês Pontifício de Viminale, 14º Marquês Pontifício de Flaminio, 14º Marquês Pontifício de Porta Angelica,  Príncipe de Versam no Reino da Boêmia, e Magnata da Hungria, Marquês de Scaldasole e d’Isola, Conde  del Trè Pievi, Conde  Imperial de Hinterrhein, Duque de Venosa, de Melfi e de Bojano, Conde  Imperial de Melzo, Marquês de Gorgonzola, Conde de Monteodorisio, Conde de Trivulzio, Príncipe de Gonzaga, Príncipe de Solferino, Marquês de Castel Goffredo, Fidei Custos, XD Chefe da Família etc.



[2] Filha de S.A. o Príncipe Anton Ulrich, Duque Soberano de Saxe-Meiningen e da sua primeira esposa, Philippine Elisabeth Cäsar.

[3] O sobrenome Argenta, de família radicada na Itália, é uma modificação do sobrenome d’Argentan, levado por alguns membros da Família Le Bel, da França, dos quais o ramo erradicado na Itália levavam o título de Condes d’Argentan. Na Itália este ramo da Família recebeu novo brasão d’Armas e a confirmação do título Condal.

[4] Teve como Padrinhos de Batismo Suas Majestades Imperiais, Reais e Apostólicas o Imperador Karl I da Áustria-Hungria e sua esposa a Imperatriz Zita de Bourbon-Parma (Arquiduques Herdeiros no momento do Batismo).

[5] Teve como Padrinhos de Batismo Suas Altezas Reais os Duques de Gênova, Príncipe Eugenio Alfonso Carlo Maria Giuseppe di Savoia e a Princesa Lucia Maria Raniera di Borbone-Due Sicilie.

[6] Teve como Padrinhos de Batismo Sua Alteza Imperial e Real o Arquiduque Otto von Habsburgo-Lorena, Duque de Bar, Chefe da Casa Imperial da Áustria e Real da Hungria, e sua esposa, a Princesa Regina von Saxe-Meiningen.

sábado, 21 de dezembro de 2024

Mensagem de Natal e de Ano Novo de S.A.S. o Príncipe D. Andrea Giangiacomo Gonzaga Trivulzio Galli, 18º Príncipe de Mesolcina, 21º Duque de Alvito

 


Ao povo de Mesolcina,

A Nobreza de Minha Casa,

Aos Cavaleiros e Damas das Ordens Dinástica de minha Casa

A Todos os Cristãos de boa vontade.

 

       Chegamos em mais uma Celebração do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mais uma vez somos chamados o olhar o Menino Deus, nascido da Virgem Maria e nos curvarmos diante do único Senhor dos Príncipes; mesmo, que, infelizmente, nos tempos em que vivemos as comemorações públicas do Natal estejam cada vez mais reduzidas. Todavia, os tempos são cíclicos e sabemos que em breve as comemorações do Santo Natal voltarão, juntamente com a restauração do Ocidente Católico.

 

      Desta forma desejamos que a Festa do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo encontre a todos vocês com um lar feliz e estabilizado, que todos tenham a alegria, mesmo passando por momentos difíceis.

 

      Também comemoramos um novo ano civil, onde desejamos a todos tenham toda a felicidade que a Divina Providencia os reservou para 2025.

 

      São os meus votos que os faço em meu nome, em nome de minha mãe, Sua Alteza Sereníssima a Princesa-Mãe de Mesolcina D. Rosa, Duquesa de Bojano e em nome de minha noiva Thaís, Condessa de Montebello.

 

Sua Alteza Sereníssima o Príncipe

D. Andrea III Gian Giacomo

GONZAGA TRIVULZIO GALLI,

Príncipe e Duque de Mesolcina, Conde-Duque d'Alvito, Marquês de Melzo e de Castelgoffredo,

Príncipe de Mesocco e do Sacro Império Romano

Chefe da Principesca e Ducal Casa de Mesolcina

 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Missas pelo primeiro ano de falecimento de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Angelo Gonzaga Trivulzio Galli, 17º Príncipe e Duque de Mesolcina

 


Convidamos a todos para rezarem pela alma de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Angelo Eugenio Carlo Otto Giangiacomo Teodoro Pio Valente Simone Giuseppe Maria Luigi Gonzaga Trivulzio Galli (23/10/1953-19/12/2023), que foi o 17º Príncipe e Duque de Mesolcina, 17º Príncipe de Mesocco e do Sacro Romano Império, 20º Conde-Duque d'Alvito, 20º Duque d'Atina, 20º Príncipe de Molise, de Sannio, de Locati, de Sicciara e de Campobello di Licata, 25º Príncipe de Pontemuro, 24º Marquês de Melzo, etc. Chefe da Soberana, Principesca e Ducal Casa de Mesolcina.


Realizar-se-ão Missas na Paróquia Nossa Senhora da Natividade, em Ijuí, Rio Grande do Sul, nos seguintes dias e horários:

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2024, às 16 horas

Sábado, 14 de dezembro de 2024, às 19 horas

Domingo, 15 de dezembro de 2024, às 8:30, primeira Missa

Domingo, 15 de dezembro de 2024, às 19 horas, segunda Missa


No dia 19 de dezembro, aniversário do falecimento:

Missa na Catedral Santo Antônio, Frederico Westphalen, às 07:30

Missa na Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, Tenente Portela. 


Também se realizarão as Missas em todas as igrejas atendidas pelos Reverendíssimos Cavaleiros-Capelães da Ordem Religiosa-Militar de Santa Maria Gloriosa. 

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Folclore de Mesolcina: "A mão negra"/ schwarze Hand

 


A Mão negra é um artefato histórico, cuja origem é desconhecida. Trata-se, porém, de uma mão humana decepada e mumificada, que, com o passar dos séculos, adquiriu uma característica cor escurecida, vindo daí seu epíteto: a mão negra. Pelo pequeno tamanho, supõe-se tratar-se da mão de um jovem.


A lenda, contada para as crianças, é que a mão negra pertencia a um jovem nobre medieval, filho de um Cavaleiro, cujo pai, agindo com felonia contra o Príncipe D. Gian Giacomo II Trivulzio, era um mal cavaleiro. A esposa do dito cavaleiro, angustiada pela vilania do marido frente ao Príncipe de Mesolcina, seu Grão-Mestre, colocava-se em constante oração, na tentativa de converter o marido a ser um bom Cavaleiro. Todavia, essa atitude apenas fazia as maldades do cavaleiro piorarem, e o mesmo começou a maltratar a esposa.


Movido pelo mau exemplo do pai, o filho do casal ousou levantar a mão em agressão contra a mãe, pecando contra o IV Mandamento. Isso não passou despercebido pelos servos do casal, que buscaram o Bailio (representante do Marechal Judiciário do Príncipe de Mesolcina) e denunciaram a agressão do filho contra a mãe. Durante a investigação que foi imediatamente instaurada pelo Bailio, apurou-se a felonia do pai-cavaleiro e a agressão feita pelo filho contra a mãe, levando o Marechal Judiciário a agir em nome de seu Príncipe condenando ambos.


A mão negra de Mesolcina

Reuniu-se todo o povo e, diante da multidão, o verdugo decapitou o cavaleiro pela acusação de traição contra o Príncipe e decepou a mão do rapaz que ousou agredir a própria mãe. A mão, ao invés de decompor-se, misteriosamente permaneceu intacta como um aviso a todos os jovens do que iria acontecer, caso pecassem tão gravemente levantando a mão contra seus pais.


Desenho representando a cabeça decapitada do mal cavaleiro, junto da mão de seu filho, sendo apresentada ao Marechal Judiciário do Príncipe de Mesolcina

Com o passar dos anos, a mão mumificou-se e passou a ter um aspecto escurecido, lhe valendo seu nome "a mão negra", ou, schwarze Hand em alemão. O sinistro artefato foi mantido no Castello di Mesocco e depois transferido para o Castello Trivulzio, em Roveredo. Depois, como uma recordação da justiça, foi levado para as demais residências principescas da Casa de Mesolcina ao longo dos séculos, sempre acompanhada da sua lenda que é um aviso aos Cavaleiros, de que sempre devem honrar e obedecer ao seu Grão-Mestre, e as crianças, de que esse é o destino que espera os que agredirem seus pais.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Príncipe D. Andrea Trivulzio Galli, atual Príncipe e Duque de Mesolcina, Duque de Alvito e Marquês de Melzo


 O Atual Príncipe e Duque de Mesolcina é Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Andrea III Gonzaga Trivulzio Galli, 18º Príncipe e Duque de Mesolcina, 21º Conde-Duque d'Alvito, 21º Duque de Atina, 25º Marquês de Melzo, etc.


Dados de Sua Alteza ou Príncipe de Mesolcina:
O Príncipe D. Andrea tem por nome de Batismo: Príncipe Don Andrea Federico Albert Gian Giacomo Teodoro Pio Valente Giuseppe Maria Paolo Gonzaga Trivulzio Galli (conforme consta no Registro de Batismo nº51 do Livro de Batismos nº 47, página 07, frente, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, atualmente no arquivado da Cúria Diocesana de Frederico Westphalen-RS, Brasil, Batismo realizado em 26/05/1990, (logo após o nascimento do Príncipe em 19/02/ 1990), pelo Reverendíssimo Cônego Guido Taffarel, do Cabido da Catedral Santo Antonio de Frederico Westphalen, e constou com a assistência de Sua Excelência Reverendíssima o Sr. Dom Bruno Mandanner, 2º Bispo Diocesano de Frederico Westphalen, que foi o representante do Padrinho de Sua Alteza, que foi Sua Alteza Imperial e Real o Arquiduque Otto de Habsburgo, Duque de Lorena, Chefe da Casa Imperial da Áustria e Real da Hungria (conforme consta na Ata do Batismo, assinada pelo Sr. Bispo Dom Bruno Mandanner).

É filho de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Ângelo II Eugênio Gonzaga Trivulzio Galli (1953-2023), que foi 17º Príncipe e Duque de Mesolcina, 20º Conde-Duque de Alvito, 24º Marquês de Melzo, etc; e de sua esposa, Sua Alteza Sereníssima ou Princesa D. Rosa Inês Gonzaga Trivulzio Galli, Princesa e Duquesa de Mesolcina, nascida Boni, dos Marqueses Pontifícios de Pietrasanta.

Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Andrea Gonzaga Trivulzio Galli, 18º Príncipe e Duque de Mesolcina, Príncipe de Mesocco, Príncipe do Sacro Império Romano, 21º Conde-Duque de Alvito, 21º Duque de Átina, 25º Marquês de Melzo é o Chefe de Principesca e Ducal Casa de Mesolcina, Chefe de toda a Família Trivulzio e Gonzaga Trivulzio Galli, e seus títulos e direitos dinásticos foram judicialmente reconhecidos como chefe da Soberana Principesca e Ducal Casa de Mesolcina pera Sentença Arbitral Internacional 0217/2023 emitida pela Câmara de Arbitragem e Mediação do Brasil, com processo transitado no Julgado nº 0217.001/2023.

Comunicamos também todos os títulos e privilégios das Casas de Trivulzio, Galli di Alvito e Gonzaga di Castel Goffredo a Sua Alteza Sereníssima foram reconhecidos no Príncipe D. Andrea Gonzaga Trivulzio Galli pela Sentença 000.09.10.2024.13-43. No Brasil, após o advento da Lei Federal n.º 9.307, de 1996 (artigos 18 e 31), todas as Sentenças Arbitrais passam ao mesmo valor de um Foro Judiciário Federal; 

CONSIDERANDO QUE, de acordo com o tratado jurídico internacional estabelecido como a “Convenção de Nova York sobre Arbitragem de 1958” ou a “Convenção sobre o Reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras”, uma decisão arbitral proferida em um país signatário deve ser conhecida e executada nas outras 147 (cento e quarenta e sedentas) nações signatárias;  

CONSIDERANDO QUE, tanto no Brasil como na Itália (bem como nos Estados Unidos) são países signatários do tratado anteriormente mencionado (Brasil em 7 de junho de 2002 e EUA em 30 de setembro de 1970);

Nesta mesma sentença Arbitral Internacional, os títulos da Casa de Alvito foram confirmados no Príncipe D. Andrea Gian Giacomo Gonzaga Trivulzio Galli, exigindo-se assim que qualquer outra família abandone o uso do título de Duque de Alvito, que cabe unicamente, por força de sentença, ao Príncipe D. Andrea. 

COMUNICAMOS também que Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Andrea Gian Giacomo Gonzaga Trivulzio Galli possui o título de Príncipe e Duque de Mesolcina reconhecido em seus documentos brasileiros, constando em seu RG e CPF e demais documentos emitidos pela República Federativa do Brasil, de modo que, qualquer ofensa contra seu nome ou título é um delito penal contra a sua identidade e o infrator poderá e será acionado judicialmente.

Por força das Sentenças Arbitrais Internacionais proferidas pela Câmara de Arbitragem Brasileira, garantida pela Lei 9.307 de 1996, qualquer pessoa que, por qualquer forma vier a colocar em dúvida os direitos de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Andrea Gian Giacomo Gonzaga Trivulzio Galli, 18º Príncipe e Duque de Mesolcina, poderá e será acionado judicialmente. 

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Heráldica dos Duques de Lafões


Fiéis Leitores do Corriere della Mesolcina, hoje Sua Alteza Sereníssima o Príncipe D. Andrea Gian Giacomo Gonzaga Trivulzio Galli, 18º Duque de Mesolcina, 18º Príncipe de Mesocco e do Sacro Império Romano, 21º Conde-Duque d'Alvito, irá vos falar sobre uma das mais queridas famílias de Portugal, a Casa de Lafões.


A Casa Ducal de Lafões, que tem o mesmo sangue da Casa de Mesolcina, ou seja, são Capetianos, descendentes diretos do Rei Hugo I, dito O Capeto, de França. 


A origem da Casa de Lafões se deu com o casamento do Infante de Portugal D. Miguel de Bragança (1699-1724) filho ilegítimo, depois legitimado Del-Rei D. Pedro II de Portugal, e a Princesa D. Luísa Casimira de Sousa Nassau e Ligne, filha do Príncipe Carlos José de Ligne e de sua esposa a Marquesa Mariana Luísa Francisca de Sousa Tavares e Mascarenhas da Silva, 2ª Marquesa de Arronches, 5ª Condessa de Miranda do Corvo e 29ª Senhora e Chefe da Casa de Sousa.


Do casamento do Infante D. Miguel de Bragança e D. Luísa de Sousa e Ligne nasceram dois varões, que foram:

1: D. Pedro Henrique de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, que foi criado 1º Duque de Lafões por El-Rei D. João V no mesmo dia de seu Batizado, em 17 de fevereiro de 1718.


O Ducado de Lafões foi criado de jure e herdade, ou seja, hereditário, e com Honras de Parente da Casa Real, no grau de Sobrinho Del-Rei. Posteriormente, com a morte do seu pai e de sua mãe, herdaria todas as propriedades paternas e todos os títulos maternos, entre os quais a Chefia da Casa dos Sousa. 


O 1º Duque de Lafões foi prometido em casamento a Rainha D. Maria I, para que assim a descendência desta mantivesse a Varonia Régia dos Capetianos de Portugal. Todavia, nos tempos Del-Rei D. José I, o seu primeiro-ministro Marquês de Pombal, querendo debilitar a nobreza, proibiu o casamento da futura rainha e o Duque de Lafões, proibindo que este mesmo viesse a se casar, morrendo sem descendência em 1761. 


Foi o brasão concedido aos titulares do Ducado e da Casa de Lafões um escudo partido: I as Armas do Reino de Portugal, II as Armas dos Sousa, que é esquartelado, I e IV de Portugal com a diferença de um filete em contrabanda, II e III de goles com uma quaderna de crescentes de prata.

Por serem os Duques de Lafões os chefes da Casa de Sousa, o timbre é o castelo dourado dos Sousa, mesmo que os Lafões tenham por varonia a de Bragança.

Muitas pessoas enganan-se ao supor que no I campo do escudo, Portugal pleno, levaria também um filete de preto em contrabanda, por ser o pai do 1º e 2º Duques o Infante D. Miguel, filho natural Del-Rei D. Pedro II, mas isso é um engano, pois os Duques de Lafões são filhos legítimos de D. Miguel e sua esposa a Princesa Luísa de Sousa e Ligne, que foi, por sinal, entitulada como Duquesa honorária de Lafões, já o Infante D. Miguel não recebeu o título de Duque de Lafões, tendo já o de Infante de Portugal com o tratamento de Alteza. Dessa forma o Ducado de Lafões não levou o filete de filhos naturais.  


Com a morte sem descendência do 1º Duque de Lafões, este foi sucedido, não só no Ducado, mas em todos os seus direitos, por seu irmão, o segundo filho do Infante D. Miguel de Bragança e da Princesa Luísa de Ligne, que foi:


2: D. João Carlos de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, 2º Duque de Lafões entre 1761 a 1806. O 2º Duque de Lafões casou-se com 1788 com D. Henriqueta Júlia de Lorena e Meneses, filha dos Marqueses de Marialva, título depois herdado pela Casa de Lafões a partir da 3ª Duquesa. 


Como D. João Carlos de Bragança, 2º Duque de Lafões, não teve descendência masculina, surgiu a questão de que a Casa Ducal de Lafões perderia a Varonia Régia dos Capetianos, a Raça da Flor-de-Lis. Para evitar isso, D. João Carlos buscou casar sua filha mais velha, e herdeira, D. Ana Maria José Domingos Francisca Júlia Senhorinha Mateus Joana Carlota de Bragança e Ligne Sousa Tavares Mascarenhas da Silva com o Marquês D. Sigismundo Caetano Álvares Pereira de Mello, que por ser o segundo filho do 5º Duque de Cadaval, tinha a varonia régia dos Bragança.  


Foram então os 3º Duques de Lafões D. Ana Maria de Bragança e Ligne de Sousa Tavares da Silva e D. Sigismundo Caetano Álvares Pereira de Mello (de varonia Bragança). D. Sigismundo Caetano, pelo acordo matrimonial, não foi considerado apenas "duque consorte" de Lafões, como a Wikipedia e muitos na internet erram: foi mesmo considerado iux-uxoris, 3º Duque de Lafões junto de sua esposa. Foi no tempo da 3ª Duquesa da Lafões que o título de Marquês de Marialva, junto com todos os bens daquela Casa foram herdados pela Casa de Lafões.


Brasão do 3º Duque de Lafões, D. Sigismundo Caetano Álvares Pereira de Mello, aquelas de seu pai, o Duque de Cadaval, ou seja, de prata, uma aspa de goles com cinco escudetes de blau carregados de cinco besantes de prata postos em aspa (Bragança antigo), com a diferença de quatro cruzes de Pereira na aspa (Cadaval). Por timbre o 3º Duque de Lafões usou a timbre antigo dos Bragança.

Como D. Ana Maria de Bragança e Ligne de Sousa Tavares da Silva e D. Sigismundo Caetano Álvares Pereira de Mello tiveram apenas filhas mulheres, novamente surgiu a questão da possível perda da varonia real na Casa de Lafões. Para o evitar, casaram sua filha mais velha e herdeira, D. Maria Carlota de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, 4ª Duquesa de Lafões, que pelo acordo do matrimônio de seus pais, herdou o tratamento de Dona de seu pai, e o brasão e o sobrenome de sua mãe, além dos títulos todos da Casa de Lafões. 


D. Maria Carlota de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, futura 4ª Duquesa de Lafões, foi dada em casamento a D. Pedro João de Portugal e Castro (com varonia de Bragança), filho dos Marqueses de Valença e Condes de Vimioso, que também tinham a Real Varonia Capetiana da Casa de Bragança, de modo que o Sangue Real se mantivesse na Casa de Lafões. D. Maria Carlota de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, foi a 4ª Duquesa de Lafões entre 1851 a 1865, e tal qual ocorreu com seu pai, seu marido, D. Pedro João de Portugal e Castro foi iux uxoris, o 4º Duque de Lafões.


Brasão de Armas de D. Pedro João de Portugal e Castro, 4º Duque de Lafões, em direito de sua esposa, D. Maria Ana de Bragança e Ligne de Sousa Tavares Mascarenhas da Silva, 4ª Duquesa de Lafões. As armas são as de seu pai, o Marquês de Valença, que são de Bragança, ou seja, de prata, uma aspa de goles com cinco escudos de Portugal (Bragança), com a diferença de quatro cruzes de Pereira na aspa. Por timbre o 4º Duque de Lafões usou a timbre antigo dos Bragança.


Contudo existe um sério erro em alguns sites da internet, inclusive na Wikipedia, ao dizerem que D. Maria Ana não teria sido Duquesa de Lafões "apenas" teria sido 6ª Marquesa de Arronches, 34ª Senhora da Casa de Sousa, 10ª Condessa de Miranda do Corvo, Marquesa de Marialva, etc... e qual o motivo que dão para tentarem apagar o nome da 4ª Duquesa da Lafões da história? É simples, por ter ela sido educada em uma família legitimista, onde seu pai, o 3º Duque de Lafões lutou na Guerra dos dois Reis ao lado de D. Miguel I contra seu irmão, D. Pedro IV, a mesma opinião defendida pelo marido da 4ª Duquesa, D. Pedro João de Portugal, afirmam então que D. Maria Ana de Bragança não teria "se encartado" no título de Duquesa de Lafões... hora qual é a lógica dessa afirmativa?! Não seria o título ducal de Lafões em juro e herdade, ou seja, a sucessão a ela recaiu após a morte de sua mãe, da mesma forma que o título de Marquesa de Arronches, onde a mesma também não buscou os reis liberais para se encartar, mas mesmo assim sucedeu?! 


É certo e óbvio que D. Maria Ana de Bragança e Ligne de Sousa Mascarenhas da Silva foi a 4ª titular do Ducado de Lafões, juntamente com todos os demais títulos que a ela se atribuem por juro e herdade.


A 4ª Duquesa de Lafões foi sucedida por seu filho mais velho, D. Caetano Sigismundo de Bragança e Ligne Sousa Mascarenhas da Silva, 5º Duque de Lafões entre 1865 a 1927. O 5º Duque de Lafões abandonou o Palácio do Grilo como residência, e mandou construir um palacete novo, no qual mandou pintar suas armas pessoais no teto da sala de jantar, ao mesmo tempo que mandou fazer de pedra as grandes Armas dos Duques de Lafões (do 1º e do 2º Duques, que o 5º Duque retomou) no frontão da casa. Também mandou pintar as armas dos Ligne, de sua ilustre antepassada, a Princesa Luísa Casimira de Ligne, o brasão do Marquesado de Marialva, além do brasão de seu avô, o 3º Duque de Lafões (armas dos Cadaval). Este foi o brasão pessoal escolhido por D. Caetano Sigismundo de Bragança e Ligne Sousa Mascarenhas da Silva, 5º Duque de Lafões:


Escudo esquarelado: I e IV as Armas do Reino, II e III de blau com uma quaterna de crescentes de prata. 

Essas Armas do 5º Duque de Lafões chamam a atenção, pois, como Chefe da Casa de Sousa, poderia ter usado Sousa pleno, porém não o fez, com certeza, por essas armas já serem usadas pelos Duques de Palmela, da família Sousa Holstein, famosa por se porem ao lado de D. Pedro IV na "Guerra dos dois Reis", ao contrário dos Duques de Lafões e dos Duques de Cadaval, então D. Caetano Sigismundo não queria fazer alusão a qualquer "semelhança" com os Palmela em seu palacete. Outra razão pelo uso da cor azul no lugar do vermelho era por ser de fundo azul, com três flores-de-lis d'ouro, o brasão do Marquesado de Marialva, do qual era o titular. O 5º Duque foi casado com Leonor de Osete y del Alamo, tendo com ela quatro filhos (1 varão e 3 moças), sendo sucedido por seu único filho, D. Afonso. 


O 6º Duque de Lafões foi D. Afonso de Bragança e Ligne Sousa Mascarenhas da Silva, que foi o Duque entre 1927 a 1946, sendo que antes, havia recebido o título de Duque de Miranda do Corvo, até suceder seu pai como 6º Duque de Lafões. Esse título, uma elevação do Condado de Miranda do Corvo, passou a ser então utilizado como o título do herdeiro do Ducado de Lafões.



O 6º Duque parece ter retomado plenamente as Armas do Ducado de Lafões, ou seja, escudo partido: I as Armas de do Reino de Portugal, II as Armas dos Sousa, que é esquartelado, I e IV de Portugal com a diferença de um filete em contrabanda, II e III de goles com uma quaderna de crescentes de prata. Também foi o 6º Duque quem abandonou o uso do apelido composto de cinco partes: de Bragança e Ligne Sousa Mascarenhas da Silva, para usar tão somente o apelido de Bragança, que passou a sua descendência de seu casamento com D. Alice Cândida de Macedo, com quem teve sete filhos, sendo os três varões D. Lopo de Bragança, Duque de Miranda do Corvo, e mais tarde 7º Duque de Lafões; O Marquês honorário de Lafões D. Miguel Eduardo de Bragança; e D. Diogo de Bragança, encartado como Marquês de Marialva. 

O 7º Duque de Lafões (1946 a 2008), D. Lopo de Bragança casou-se com Maria José da Graça Focco Viana Salvação Barreto. Como o 7º Duque não teve descendência, foi sucedido por seu sobrinho, D. Afonso Caetano de Barros e Carvalhosa de Bragança, filho do Marquês D. Miguel Bernardo de Bragança e de sue esposa D. Maria da Assunção de Barros Carvalhosa, filha dos Viscondes de Santarém. D. Afonso Caetano foi o 8º Duque de Lafões entre 2008 a 2021. 

Os 8º Duques de Lafões, D. Afonso Caetano de Bragança e D. Maria de Barros Carvalhosa foram pais de D. Miguel Bernando de Casal Ribeiro Bravo de Bragança, nascido de 1982, e que é o 9º Duque de Lafões, bem como 4º Duque de Miranda do Corvo, 11º Marquês de Arronches, 14º Conde de Miranda, 10º Marquês de Marialva, 11º Conde de Cantanhede, 5º Conde de Cavaleiros e 11º Marquês de Arronches desde 2021.